- As ações ordinárias da Oi (OIBR3) despencam 26,27% às 14h25 desta quinta-feira (02), sendo negociadas a R$ 1,74. Já as preferenciais (OIBR4) caem 24,02% cotadas a R$ 3,86 no horário
- O movimento ocorre após a empresa entrar com pedido de proteção contra credores na Justiça do Rio de Janeiro
As ações ordinárias da Oi (OIBR3) despencam 26,27% às 14h25 desta quinta-feira (02), sendo negociadas a R$ 1,74. As preferenciais (OIBR4) caem 24,02% cotadas a R$ 3,86 no mesmo horário. Os papéis estão entre as maiores baixas da Bolsa nesta tarde. O movimento ocorre após a empresa entrar com pedido de proteção contra credores na Justiça do Rio de Janeiro.
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Em fato relevante divulgado nesta manhã, a companhia afirmou que solicitou tutela de urgência cautelar, o mesmo procedimento adotado pela Americanas (AMER3) no dia 13 de janeiro – confira o caso completo da crise da varejista nesta reportagem. Isso significa que a Oi pode entrar em um segundo processo de recuperação judicial.
No documento, a empresa diz que a medida envolve “uma potencial renegociação de certas dívidas”, sendo que as obrigações financeiras assumidas pela companhia com seus credores poderão ser suspensas por um prazo de até 60 dias, caso o pedido de tutela seja aprovado pela Justiça carioca.
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A Lei 14.112/20, que trouxe modificações à Lei de Falência e Recuperação Judicial, acrescentou a possibilidade da proteção contra credores ser solicitada para antecipar os efeitos advindos de um possível processo de recuperação judicial. A medida garante mais tempo para as companhias tentarem negociar suas dívidas enquanto mantêm seus caixas protegidos.
Em 15 de dezembro de 2022, a Oi encerrou uma recuperação judicial de seis anos de duração. O processo havia sido iniciado em 2016, depois que a operadora acumulou R$ 65 bilhões em dívidas com 55 mil credores. Agora a empresa aguarda a decisão da Justiça quanto ao pedido de tutela cautelar e enfatiza que vai manter seus acionistas informados sobre qualquer novidade em relação ao tema.