Os contratos mais líquidos do cobre fecharam em alta, diante do enfraquecimento do dólar ante rivais e com a melhora do sentimento de risco, enquanto investidores aguardam pelos próximos dados do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos. Além disso, no pano de fundo, as consequências da reabertura da China seguem no radar.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março subiu 1,02%, a US$ 4,0575 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses tinha alta a 1,12% por volta de 15h (de Brasília), a US$ 8.953,00.
A grande notícia da semana é o CPI americano de janeiro, que será divulgado amanhã e poderá influenciar o dólar, o que afeta diretamente as commodities cotadas nele, como os metais básicos. “O CPI pode ajudar a criar expectativas em torno de uma alta em maio, e o dólar pode encontrar um pouco mais de suporte nisso”, observa o ING.
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Já o TD Securities pontua que a atividade chinesa está voltando rapidamente ao normal. “À medida que os casos de covid diminuem, a normalização da atividade é provável no segundo trimestre de 2023. Esperamos que a economia da China cresça 5,3% este ano. No entanto, não esperamos que o ritmo acelerado de recuperação seja sustentado”, pondera.
A Oxford Economics destaca que algumas commodities tiveram alta desde o início do ano, como estanho e cobre, que apresentaram altas entre 9% e 6%. “Mas esses ganhos são modestos em comparação com a tempestade que abalou os mercados globais de commodities à medida que as tensões entre a Rússia e a Ucrânia aumentavam”, contrapõe a Oxford Economics.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio baixava 1,10%, a US$ 2.421,00; a do chumbo subia 1,10%, a US$ 2.114,00; a do níquel recuava 3,62%, a US$ 26.455,00; a do estanho tinha alta a 0,84%, a US$ 27.500,00; e a do zinco avançava a 2,68%, a US$ 3.107,00.