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- A captação de recursos em previdência privada atingiu R$ 156,2 bilhões em prêmios e contribuições no ano de 2022, uma alta de 11,1% em relação a 2021
- Em 2022, os resgates somaram R$ 122,8 bilhões, com aproximadamente 300 mil pessoas retirando seus rendimentos apenas em dezembro
A captação de recursos em previdência privada atingiu R$ 156,2 bilhões em prêmios e contribuições no ano de 2022, uma alta de 11,1% em relação a 2021. Os dados são de um levantamento feito pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
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De acordo com a Fenaprevi, cerca de 10,8 milhões de pessoas possuíam algum plano de previdência privada até o final do ano passado, o que equivale a 8% dos brasileiros com idade entre 20 e 65 anos. O total de ativos do setor alcançou R$ 1,2 trilhão, cerca de 12,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Em 2022, os resgates somaram R$ 122,8 bilhões, com aproximadamente 300 mil pessoas retirando seus rendimentos apenas em dezembro. Com o resultado, a captação líquida positiva (diferença entre o total captado e os resgates) foi de R$ 33,4 bilhões no ano.
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A previdência privada funciona como um complemento para a aposentadoria que o trabalhador recebe pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O investimento, de longo prazo, é dividido em dois modelos principais: Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL).
No primeiro, a pessoa realiza contribuições mensais para obter um rendimento a partir da aplicação de juros ao longo do tempo. O PGBL funciona de forma parecida, mas permite que as contribuições sejam deduzidas do Imposto de Renda (IR) se não ultrapassarem 12% da renda bruta anual. Nesse caso, o IR incide sobre o valor total acumulado do investimento, enquanto o imposto do VGBL recai apenas sobre os rendimentos da aplicação.
Ao todo, são 13,8 milhões de planos comercializados, dentre os quais 61% VGBL, 21% PGBL e 18% tradicionais de risco, acumulação ou Fundo de Aposentadoria Programada Individual (FAPI).
O primeiro ficou responsável por 90% da captação bruta, com R$ 140,3 bilhões em prêmios, enquanto o PGBL representou 8% do valor total, com R$ 12,7 bilhões em contribuições. Os planos tradicionais responderam por 2% da captação, com R$ 3,2 bilhões em aplicações.
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