Os contratos futuros do cobre fecharam em alta, após dados de atividade industrial (PMI, na sigla em inglês) da China reforçarem expectativa por aumento da demanda do metal, apesar de indicadores negativos na Europa e nos Estados Unidos. O dólar enfraquecido no exterior também ajudou a apoiar as cotações.
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O cobre para maio fechou em alta de 1,72%, em US$ 4,1600 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 15h10 (de Brasília), o cobre para três meses subia 1,63%, a US$ 9.126,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Duas leituras de PMI do país asiático divulgadas ontem apontaram expansão da atividade industrial em fevereiro. Os resultados ampliaram o otimismo envolvendo a demanda chinesa e, dessa forma, ajudaram a suportar o cobre, enquanto gargalos na oferta começam a se dissipar, analisa o TD Securities.
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Para a Capital Economics, os dados sugerem que a economia chinesa está se recuperando rapidamente em meio ao relaxamento das rígidas restrições de controle da covid-19. A consultoria avalia que o crescimento deve moderar no segundo semestre, mas ainda assim aponta para demanda elevada de metais e petróleo.
A reabertura da China também impulsionou negociações no mercado de minério de ferro, elevando preços para quase US$ 130 por tonelada, mas esta tendência positiva não deve durar, alerta o Julius Baer. Segundo o banco, a fraqueza no setor imobiliário deve persistir e pesar sobre o consumo de aço, afetando a demanda por minério de ferro e pressionando os preços.
Enquanto isso, o cenário na Europa e nos Estados Unidos ainda é de contração na atividade industrial, segundo dados divulgados hoje. Nos EUA, a Oxford Economics analisa que a atividade está em uma trajetória de enfraquecimento e deve sentir os efeitos das altas de juros do Federal Reserve (Fed) com o arrefecimento na demanda doméstica de bens. Na zona do euro, a Oxford avalia que o setor pode ter um desempenho melhor do que o esperado.
Entre outros metais básicos negociados na LME, no horário citado a tonelada do alumínio para três meses subia 2,95%, a US$ 2.442,00; a do chumbo avançava 1,31%, a US$ 2.134,00; a do níquel tinha alta de 0,84%, a US$ 25.100,00; a do estanho subia 0,44%, a US$ 25.175,00; e a do zinco subia 3,28%, a US$ 3.134,00.
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*Com informações da Dow Jones Newswires