O Brasil bateu novo recorde na produção de petróleo em janeiro, ao atingir uma média de 3,274 milhões de barris diários (bpd), superando o mês de outubro de 2022, quando foram produzidos 3,148 milhões de bpd, maior volume já registrado até então, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No total, somado ao gás produzido no País, a produção alcançou 4,175 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), sendo 143,215 milhões de metros cúbicos de gás natural (m3/d).
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O recorde foi possível graças ao aumento de 6,5% da produção de petróleo na comparação com o mês anterior e de de 8% em relação a janeiro de 2022. No gás natural, a produção cresceu 2,2% em relação a dezembro de 2022 e 4,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
No pré-sal, a produção em janeiro também foi recorde, de 3,168 milhões de boe/d, e correspondeu a 75,9% da produção brasileira. Foram produzidos 2,489 milhões de bpd de petróleo e 107,8 milhões de m3/d de gás natural por meio de 141 poços. Houve aumento de 6,1% em relação ao mês anterior e de 8,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
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O campo de Tupi, no pré-sal da bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 804,4 mil bpd de petróleo e 38,54 milhões de m3/d de gás natural. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara, que produziu 170,732 mil bbl/d de petróleo e 10,97 milhões de m3/d de gás natural na jazida compartilhada de Mero.
Em janeiro, o aproveitamento do gás natural foi de 97,1%. Foram disponibilizados ao mercado 50,96 milhões de m3/d e a queima foi de 4,15 milhões de m3/d. Houve aumento na queima de 11,8% em relação ao mês anterior e de 28,3% na comparação com janeiro de 2022.