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Negócios

Estabilidade financeira do Silicon Valley Bank preocupa investidores

Com clientes retirando dinheiro do banco, SVB corre sério risco de quebrar

Por Erin Griffith e Rob Copeland, New York Times

10/03/2023 | 17:01 Atualização: 10/03/2023 | 17:12

Empresa impactou mercados pelo mundo ao anunciar prejuízo de US$ 2 bilhões e recorrer à venda de US$ 2,25 bilhões em novas ações. Foto: Reuters
Empresa impactou mercados pelo mundo ao anunciar prejuízo de US$ 2 bilhões e recorrer à venda de US$ 2,25 bilhões em novas ações. Foto: Reuters

O pânico tomou conta do setor de startups na quinta-feira (9), quando investidores de algumas empresas de capital de risco incentivaram as organizações de suas carteiras a tirarem seu dinheiro do Silicon Valley Bank (SVB) devido a preocupações com a estabilidade do robusto setor de tecnologia.

Leia mais:
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  • SVB se torna maior banco americano a quebrar desde crise de 2008
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A apreensão em torno do Silicon Valley Bank foi desencadeada por seu anúncio surpresa na quarta-feira de que o banco tomaria medidas extraordinárias e imediatas para reforçar suas finanças em meio a um cenário econômico incerto para as startups e outras empresas de tecnologia predominantes em sua base de clientes. O banco revelou que liquidou US$ 21 bilhões de seus investimentos com maior liquidez ou facilmente negociáveis, tomou um empréstimo de US$ 15 bilhões e organizou uma venda emergencial de suas ações para levantar dinheiro.

Os bancos relutam em tomar qualquer uma dessas medidas – quanto mais as três de uma só vez – e, quando decidem por elas, os movimentos costumam ser cuidadosamente coreografados. O preço das ações do Silicon Valley Bank despencou 60% na quinta-feira, quando os investidores correram para vender suas ações depois do anúncio.

  • SVB se torna maior banco americano a quebrar desde crise de 2008

Um porta-voz do banco não respondeu ao pedido de posicionamento enviado pelo New York Times.

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Se o Silicon Valley Bank falisse, seria a segunda maior falência de um banco na história dos EUA, ficando atrás apenas da do Washington Mutual durante a crise financeira de 2008, que tinha cerca de US$ 300 bilhões em depósitos de clientes. No fim do ano passado, o Silicon Valley Bank divulgou ter US$ 212 bilhões em ativos de clientes.

A crise do banco fez despencar os preços das ações de instituições semelhantes, à medida que aumentava a preocupação de que outros pudessem ter problemas parecidos. As ações do First Republic Bank, na Califórnia, caíram 16,5%, as do Signature Bank, em Nova York, mais de 12%, e as do Zions Bancorporation, 11,4%.

Os bancos maiores também foram afetados. As ações do Bank of America e do Wells Fargo caíram 6,2%; enquanto as do JPMorgan Chase caíram 5,4%. O índice KBW, que acompanha as ações de 24 bancos grandes, caiu aproximadamente 8%, o pior registro em um único dia desde junho de 2020, nos estágios iniciais da crise provocada pela pandemia.

Greg Becker, CEO do Silicon Valley Bank, pediu às empresas de capital de risco para manter a calma durante uma teleconferência na quinta-feira.

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Entretanto, vários investidores, entre eles Arjun Sethi, um investidor da Tribe Capital, aconselharam as empresas a tirar parte ou todo o seu dinheiro do banco. “Quase por definição, qualquer banco com um modelo de negócios quebra se todos sacam seu dinheiro dele”, escreveu Sethi aos fundadores da Tribe Capital em um memorando. Outras empresas adotaram medidas semelhantes, de acordo com quatro memorandos aos quais o Times teve acesso.

Fundado em 1983, o Silicon Valley Bank é pequeno em comparação com os bancos de Wall Street, mas tem um alcance descomunal entre as startups de tecnologia. Ele se autointitula “parceiro financeiro da economia da inovação”. Além de seus demais serviços bancários para startups, é conhecido por oferecer empréstimos e gestão de patrimônio privado para trabalhadores da tecnologia.

Alguns investidores de startups tuitaram previsões de que o banco precisaria ser vendido ou socorrido. Outros fizeram homenagens como se o banco já tivesse fechado as portas, agradecendo por ele ter sido um bom parceiro ao longo dos anos.

Vários tentaram acalmar os ânimos. Mark Suster, um investidor da Upfront Ventures, escreveu que, na sua opinião, o único risco financeiro para os clientes do Silicon Valley Bank era o pânico que levou todos a querer tirar dinheiro do banco.

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“Pense em quantas empresas seriam destruídas da noite para o dia se o SVB falisse”, disse ele em entrevista. “Isso seria catastrófico e as pessoas não deveriam estar fazendo piadas a respeito disso.”

Villi Iltchev, investidor da Two Sigma Ventures, encorajou o setor a “apoiar” o banco não sacando dinheiro dele. Roseanne Wincek, investidora da Renegade Partners, escreveu que uma corrida aos bancos provocada apenas pelo pânico seria o equivalente ao setor “envergonhar a si mesmo”.

“Há duas coisas na vida que só existem se você acredita nelas: Deus e corridas aos bancos”, disse Anshu Sharma, CEO da Skyflow, uma startup de privacidade digital. Ele também é investidor de 65 outras startups e encorajou as empresas de sua carteira a ficarem calmas.

Sunny Juneja, fundador da Canopy Analytics, uma startup da área da Baía de São Francisco focada em tecnologia imobiliária, disse ter tentado sacar o dinheiro de sua startup – alguns milhões de dólares – do Silicon Valley Bank depois que seus consultores e investidores lhe disseram para fazer isso na quinta-feira, mas que o site do banco estava fora do ar. Ele passou a tarde tentando abrir uma conta em outro banco.

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“Estou fazendo tudo o que posso o mais rápido possível para concretizar isso”, disse Juneja. Ele disse não se sentir bem com a atitude, pois o Silicon Valley Bank tinha sido um bom parceiro, porém não via qualquer vantagem em permanecer no banco em meio ao pânico e nenhuma desvantagem em sair dele.

Um executivo do Silicon Valley Bank escreveu uma mensagem para os clientes na quinta-feira, verificada pelo Times, na qual disse que “tinha sido um dia difícil”, mas que o banco estava “na verdade, bastante estável, e é decepcionante ver tantos investidores inteligentes tuitarem o contrário”.

Como todas as instituições semelhantes a ele, e de acordo com os regulamentos, o Silicon Valley Bank mantém apenas uma pequena parte dos depósitos de seus clientes em dinheiro disponível para ser imediatamente sacado. A maior parte do dinheiro está emprestada a outros clientes ou investida para render lucros. Isso aumenta a preocupação de que uma onda de saques o torne incapaz de pagar a todos.

A forma mais imediata de evitar a crise seria convencer os clientes a não sacar seu dinheiro. Em uma carta aos clientes na quarta-feira, Becker disse que o banco desfrutava de “condições financeiras para resistir às pressões constantes do mercado”. A carta, no entanto, reconhecia que os depósitos dos clientes tinham sido inferiores ao previsto em fevereiro, mas não mencionava quaisquer saques desde então.

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Após a carta de Becker, a Moody’s rebaixou a classificação dos títulos do banco e reduziu sua perspectiva de estável para negativa. “A Moody’s não espera que o cenário se recupere o suficiente para que a SVB melhore de forma significativa sua rentabilidade, seu financiamento e sua liquidez”, afirmava o documento.

O Federal Reserve de St. Louis tinha alertado no mês passado que, conforme as taxas de juros aumentavam, o valor dos ativos de investimento dos bancos caía, com essas perdas prejudicando o capital dos bancos.

Algumas startups rapidamente começaram a se mexer para lucrar com o aperto do Silicon Valley Bank. Um executivo de um rival bem menor, o Levro, enviou uma mensagem aos clientes em potencial dizendo que tinha “um processo acelerado de processamento/aprovação para os atuais clientes SVB”.

Tradução de Romina Cassia

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