O Ibovespa registra queda de 2,78% em dólares no pregão desta quarta-feira (15), às 13h30. O principal índice da B3 chegou ao seu pior patamar na moeda norte-americana desde 27 de julho de 2022 ao atingir os 19.127 pontos nessa medição, segundo dados da Trademap. O índice também acumula perdas em reais, se aproximando da saída da faixa dos 100 mil pontos. Às 13h53, o indicador desvaloriza 1,55%, aos 101.339,60 pontos.
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No exterior, o clima é de cautela com a quebra do Silicon Valley Bank (SVB), com risco da crise afetar o mercado bancário global e de um possível efeito dominó a atingir outras instituições financeiras dos Estados Unidos. Os papéis do banco europeu Credit Suisse amargaram queda de 10% na Bolsa de Zurique, na Suíça, após a notícia de que o Saudi National Bank (SNB), seu principal acionista, não irá mais auxiliar financeiramente a instituição. Há pouco, o ministro da Fazenda Fernando Haddad afirmou estar acompanhando a crise do Credit Suisse.
No cenário interno, as atenções permanecem voltadas ao arcabouço fiscal. Ainda nesta semana o ministro deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para apresentar a nova regra fiscal. O vencimento de opções também contribui para a volatilidade do mercado nacional.
O que é o Ibovespa?
O Índice Bovespa é um dos principais termômetros da economia brasileira, ao lado das taxas Selic, dos indicadores inflacionários e do dólar. Por essa razão, é acompanhado de perto pelo mercado financeiro, investidores e imprensa especializada.
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O Ibovespa reflete o desempenho do mercado de ações no Brasil e, por consequência, a saúde econômica do País, assim tendo um impacto direto na vida dos brasileiros. O crescimento do indicador pode significar um aumento da confiança na economia e um estímulo aos investimentos das empresas e à geração de empregos.