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- Segundo a empresa, serão revistos os processos de proteção às denunciantes e de aplicação de punições, assim como as atribuições das áreas responsáveis pela apuração das acusações
- Segundo a empresa, a privacidade e o acolhimento às denunciantes serão garantidos.
Após uma sequência de denúncias de assédio e importunação sexual feitas por funcionárias, a Petrobras (PETR4) anunciou em nota divulgada na noite de segunda-feira (3) a criação de um grupo de trabalho para rever os procedimentos internos de recebimento e tratamento desse tipo de relato.
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Segundo a empresa, serão revistos os processos de proteção às denunciantes e de aplicação de punições, assim como as atribuições das áreas responsáveis pela apuração das acusações. Também serão propostas ações para conscientização e prevenção de assédio em toda a companhia.
O grupo vai apresentar um diagnóstico e medidas imediatas a serem adotadas até o dia 20. O grupo será coordenado pela gerente executiva de Saúde, Meio Ambiente e Segurança, Daniele Lomba, e se reportará diretamente à Diretoria Executiva da companhia. O colegiado terá ainda representantes das seguintes áreas: Presidência, Ouvidoria, Recursos Humanos, Conformidade, Integridade Corporativa, Inteligência e Segurança Corporativa, Exploração e Produção, Responsabilidade Social e Integração de Negócios e Participações.
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Na nota, a Petrobras manifesta “total solidariedade a todas as mulheres que passaram por situações de constrangimento ou violência em seus ambientes de trabalho” e recomendou que “as mulheres que tenham vivenciado ou estejam vivenciando situações de assédio sexual registrem seus relatos no Canal Denúncia”. Por meio desses registros, a companhia poderá tomar as medidas cabíveis para apuração e aplicação de sanções. Segundo a empresa, a privacidade e o acolhimento às denunciantes serão garantidos.