O cobre avançou na sessão desta quinta-feira, enquanto o mercado seguia otimista com a demanda da China. Indicadores mostraram que o setor de serviços do país asiático continua forte. Além disso, o governo chinês segue na empreitada de estimular a economia. Do lado da oferta, a economia do Chile segue em foco, já que o país é o maior produtor do metal básico.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio subiu 0,73%, a US$ 4,0155 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,76% às 14h10 (de Brasília), a US$ 8.845,50.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da China avançou de 55,0 em fevereiro para 57,8 em março, segundo pesquisa da Caixin com a S&P Global. Leituras acima da marca de 50 indicam que a atividade econômica está em território de expansão. Ademais, Wang Daoshu, autoridade do órgão tributário do país, afirmou que a China continua estimulando a sua economia e deverá reduzir a carga de impostos e taxas para empresas em 1,8 trilhão de yuans (US$ 261,62 bilhões) ainda este ano.
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Do lado da oferta, o Julius Baer comenta que o Chile, maior produtor do metal, diminuiu a incerteza política acentuadamente nos últimos meses, com sinais claros do Congresso de que os resultados das propostas de reforma tributária e previdenciária, bem como o novo processo de reescrita constitucional, serão mais moderados do que se supunha inicialmente. Além disso, a economia chilena mostrou resiliência mais forte do que o esperado.
“Os fortes laços econômicos do Chile com a China, especialmente nas exportações de cobre e lítio, fornecem uma forte exposição ao crescimento econômico e aos benefícios da reabertura. Além disso, temos uma forte visão estrutural de longo prazo sobre o cobre em um cenário de aumento da demanda relacionado à transição energética e desaceleração no crescimento da oferta de minas”, conclui o banco suíço.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,04%, a US$ 2.341,50; a do chumbo avançava 0,17%, a US$ 2.111,50; a do níquel operava em alta de 1,58%, a US$ 22.855; a do estanho operava com ganho de 0,25%, a US$ 24.325; e a do zinco recuou 0,46%, a US$ 2.794.