Os contratos futuros do petróleo fecharam em leve alta nesta quinta-feira, após oscilar entre ganhos e perdas ao longo da sessão. No fim de uma semana mais curta, as cotações conseguiram sustentar os ganhos registrados após o anúncio inesperado de corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em alta de 0,11% (US$ 0,09), a US$ 80,70 o barril, enquanto o Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou com ganho de 0,15% (US$ 0,13), a US$ 85,12 o barril. Na semana, as altas foram de 6,64% e 6,54%, respectivamente.
Analista da Oanda, Edward Moya avalia que investidores de energia estão em uma “ressaca” após a decisão da Opep+, mantendo os preços do petróleo ancorados. Moya ainda analisa que o cenário de recuperação da China continua otimista e pode elevar os preços em mais de US$ 5, caso a atividade econômica acelere. “Parece que o petróleo WTI não vai sair do nível de US$ 80 o barril, mesmo com as manchetes sugerindo que a economia dos EUA está enfraquecendo rapidamente”, projeta.
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Hoje, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou o relatório de pedidos de auxílio-desemprego na semana encerrada em 1º de abril. O número de novos pedidos teve queda de 18 mil, a 228 mil. No entanto, uma revisão significativa dos dados da semana anterior para cima – de 198 mil a 246 mil – surpreendeu economistas, sinalizando enfraquecimento do mercado de trabalho americano na véspera da publicação do principal relatório de empregos dos EUA, o payroll. Para a Capital Economics, o payroll pode oferecer suporte aos preços de commodities, se demonstrar uma moderação no crescimento do mercado de trabalho.
Em relatório, o Credit Suisse reduziu sua previsão de preço do petróleo Brent no segundo trimestre deste ano, de US$ 85 o barril para US$ 80 o barril, e manteve suas previsões de médio a longo prazo.