A divulgação do IPCA de março no Brasil e as expectativas pela oficialização da proposta do novo arcabouço fiscal permitiram um dia de importante alívio nos mercados domésticos, com queda pronunciada dos juros futuros e forte alta da bolsa.
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A inflação oficial do país desacelerou a 0,71% em março, após 0,84% em fevereiro, ficando abaixo da
mediana de 0,80%. Com esta leitura, tecnicamente a inflação voltou a ficar dentro dos intervalos de metas para a inflação ao atingir 4,65% na leitura dos últimos 12 meses, o que abriu espaço para que os investidores aumentassem as apostas de queda na Selic nos próximos meses.
Este cenário, em complemento ao viés positivo das bolsas globais, levou o Ibovespa a uma forte alta, típico de um mercado que ainda está extremamente leve e sensível ao noticiário. A alta superior a 1% nos preços do petróleo e do minério também contribuiu para o movimento. No fim, o principal índice da bolsa brasileira encerrou com ganhos de 4,3%, aos 106.214 pontos e giro financeiro de R$ 32 bilhões.
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Neste contexto, a moeda norte-americana encerrou o dia em queda de 1,2%, aos R$ 5,00. Para amanhã, o assunto inflação voltará ao centro das atenções, com a publicação do CPI (inflação ao consumidor) nos Estados Unidos. Este é um dos dados mais aguardados pelos investidores, em meio às dúvidas sobre qual será o novo patamar de juros do país.