Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, em uma sessão na qual as cotações foram impulsionadas por dados da China, que sinalizaram uma forte demanda por metais industriais no país. Além disso, o enfraquecimento do dólar no exterior favorece a alta nos preços da commodity, que é cotada na moeda americana.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio fechou a sessão em alta de 1,05%, a US$ 4,1240 a libra-peso. Por volta das 14h (de Brasília), o cobre para três meses avançava 0,94%, a US$ 9.044,00 por tonelada, na London Metal Exchange (LME).
A China informou que sua balança comercial registrou superávit de US$ 88,19 bilhões em março, bem acima da previsão de US$ 41 bilhões dos analistas. O Julius Baer destaca o efeito do relaxamento nos gargalos nas cadeias de produção, com a reabertura.
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Para o TD Securities, a surpresa nos dados chineses deu um impulso aos metais básicos, pois aponta para uma demanda global resiliente. Porém, “embora os dados comerciais tenham sido impressionantes, não esperamos que as exportações da China sustentem os ganhos devido às fracas perspectivas de demanda externa”, avalia.
Já o dólar seguir sua trajetória de queda, especialmente após o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA, que caiu 0,5% no mês passado ante o anterior, quando o mercado esperava estabilidade, ao passo que seu núcleo subiu 0,1% no mesmo período, ante projeção de alta de 0,2%
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 2,02%, a US$ 2.371,00; a do chumbo ganhava 0,99%, a US$ 2.146,50; a do níquel se elevava 0,21%, a US$ 23.720,00; a do estanho subia 1,34%, a US$ 24.475,00; a do zinco tinha alta de 1,94%, a US$ 2.840,50.