A última sessão da semana foi positiva para as bolsas da Europa, onde os índices firmaram novo avanço no dia e na semana, apesar das falas da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, destacando a persistência da inflação e sugerindo rigidez à trajetória de política monetária. Além disso, o FMI destacou em seu encontro de primavera que a Europa evitou uma recessão, mas sem esquecer dos desafios inflacionários.
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Já nos Estados Unidos foram conhecidos pela manhã alguns dados de vendas no varejo e produção industrial, porém uma elevação nas projeções de inflação para 1 ano apuradas pela Universidade de Michigan e a declaração de Christopher Waller, dirigente do Federal Reserve, de que a política monetária terá de seguir mais rígida do que o antecipado pelos mercados reduziram o apetite ao risco.
A sinalização de que o FED ainda tem muito trabalho a fazer diante da persistência da inflação e da resiliência do mercado de trabalho americano elevou as apostas para uma alta de 0,25pp na próxima reunião de política monetária para mais de 80%. Neste ambiente, as bolsas de Nova York tentaram firmar alta, apoiadas por balanços melhores que o previsto de grandes bancos, porém a aversão ao risco acabou prevalecendo e os índices encerraram o dia no negativo.
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Por aqui, com nova queda do contrato futuro do minério de ferro em Dalian na China, e alta do petróleo Brent, o Ibovespa encerrou a sessão em queda de 0,17%, aos 106.279 pontos, com giro financeiro de R$ 21,2 bilhões. Já o dólar encerrou o dia com recuo de 0,23%, cotado a R$ 4,91, em movimento contrário ao do DXY – índice que mede a força do dólar em relação à uma cesta de moedas relevantes – que avançou 0,57%. Nos juros, o dia foi de alta moderada em todos os vértices da curva a termo, espelhando não só a abertura da curva norte-americana, mas também em um movimento de ajuste.