Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje, devolvendo alguns ganhos recentes, em um cenário externo com maior aversão ao risco. Um dos efeitos foi a valorização do dólar, o que pressiona o metal, que é cotado na moeda americana. No entanto, em um cenário mais amplo, analistas avaliam que o possível avanço da abertura chinesa deve contribuir para um aumento na demanda, dando suporte aos preços.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio fechou a sessão em baixa de 0,42%, a US$ 4,1065 a libra-peso. Por volta das 14h (de Brasília), o cobre para três meses recuava 0,34%, a US$ 9.040,00 por tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Na avaliação do TD Securities, apesar dos dados fracos de importação de commodities para metais, a evidência de um boom de reabertura na China está finalmente surgindo. O banco de investimentos aponta que os principais indicadores de demanda estão sugerindo que o fortalecimento da demanda chinesa deve levar a um período de redução dos estoques de metais básicos já em maio, o que deve ajudar a fortalecer ainda mais os preços dos metais, mesmo quando o Ocidente caminha para uma recessão.
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Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 0,87%, a US$ 2.383,50; a do chumbo ganhava 0,70%, a US$ 2.159,00; a do níquel se elevava 3,18%, a US$ 24.465,00; a do estanho subia 2,44%, a US$ 25.020,00; a do zinco tinha baixa de 0,07%, a US$ 2.848,50.