A última sessão da semana por aqui foi de aversão ao risco para os principais mercados internacionais, com fechamento negativo para as principais bolsas da Europa e dos Estados Unidos. Os índices de Nova York reagiram negativamente a fracos resultados corporativos, e à alta além do esperado de pedidos de auxílio-desemprego.
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Já na Europa, os balanços também levaram a recuos relevantes nas ações, além da piora nas perspectivas para os próximos passos do BCE em relação aos juros, após leitura do PPI (índice de preços ao produtor) da Alemanha – o índice de preços alemão subiu 7,5% em março na comparação anual e, apesar de ter mostrado desaceleração, reforçou a persistência da inflação por lá. Além disso, o dirigente do Banco Central Europeu, Klaas Knot, afirmou que a instituição pode ter de elevar os juros nas próximas reuniões de maio, junho e julho.
Precificando um risco de menor demanda global, o petróleo Brent recuou 2,43%, cotado a US$ 81,10 o barril. Enquanto na madrugada, o minério de ferro, em Dalian, fechou em baixa de 2,62%, cotado a US$ 110,64 a tonelada. No Brasil, em véspera de feriado, dia de vencimento de opções e com pressão negativa vinda das commodities, o Ibovespa encerrou a sessão com leve alta 0,44% aos 104.367 pontos com giro financeiro de R$ 23,5 bilhões.
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No câmbio, o dólar teve recuo frente ao real de 0,55%, cotado a R$ 5,06, e nos juros, todos os vértices da curva a termo fecharam em queda, devolvendo os prêmios acumulados nos últimos dias, em movimento apoiado pelo recuo dos Treasuries americanos, bem como pela expectativa de ajustes no texto do arcabouço fiscal, que agora está nas mãos do Congresso.