A Petrobras (PETR4) divulgou a ata da reunião do conselho de administração realizada na sexta-feira que reprovou o terceiro indicado do governo ao colegiado, o advogado Renato Campos Galuppo, conforme tinha antecipado o Broadcast.
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A indicação foi considerada contrária ao estatuto social da estatal, que veda nomes que tenham atuado, nos últimos 36 meses, como participante de estrutura decisória de partido político.
Além disso, conforme uma fonte disse à reportagem, a reprovação ocorreu porque o advogado especializado em direito penal não teria experiência comprovada no setor de energia ou administração pública ou de empresas. Galuppo foi assessor jurídico na Câmara dos Deputados entre 2007 e 2021, onde também teria prestado serviços a outros partidos, como o PT.
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Na mesma reunião, foi considerada elegível outra indicada do governo, Anelize Lenzi Ruas de Almeida. Ela recebeu quatro votos a favor e três contra. Os conselheiros contrários – os representantes dos minoritários eleitos por fora do voto múltiplo, Francisco Petros e Marcelos Mesquita, Rosângela Buzanelli – destacaram o fato de ela ser procuradora-geral da Fazenda Nacional e ter conflito de interesse com a posição que ocuparia na Petrobras, onde deve atuar em litígios tributários.
O conselho também aprovou para recondução os indicados pelos minoritários, Juca Abdalla e Marcelo Gasparino.