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Colunista

Private equity: 5 pontos que você precisa saber antes de entrar nessa balada

Ainda seleto a um pequeno grupo de investidores, fundos de private equity precisam ser estudados com cautela

Por Luciana Seabra

08/05/2023 | 8:11 Atualização: 08/05/2023 | 12:09

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(Foto: Envato Elements)
(Foto: Envato Elements)

Começar uma coluna com “na minha época” é sinal de idade avançada, mas o tema pede: na minha época, private equity era coisa para investidores de algumas dezenas de milhões de reais. Um amigo brincava que parecia nome de balada chique. Parece mesmo, vai? Mas a porta da balada cresceu ao menos um pouco.

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Vejo claramente a evolução do mercado financeiro a partir das perguntas de pessoas físicas nas minhas lives semanais tira-dúvidas e nas caixinhas do Instagram. E o fato é que os fundos de private equity aparecem cada vez mais por lá.

Ainda existe uma restrição regulatória: esses fundos só podem ser oferecidos a investidores qualificados, ou seja, aqueles que declaram mais de R$ 1 milhão em investimentos financeiros. Mas o fato é que eles crescem na oferta das corretoras, na conversa dos assessores e com aplicações mínimas menores. Até pouco tempo atrás estavam somente no cafezinho dos gestores de fortunas e private banking, para clientes profissionais, com mais de R$ 10 milhões.

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A ampliação do acesso é, por si só, uma boa notícia. Isso porque o produto é interessante para a composição do portfólio de longo prazo, já que aumenta o potencial de retorno para quem tem paciência e pode deixar uma fatia dos recursos em mais risco.

David Swensen, que foi diretor de investimentos da Universidade de Yale de 1985 a 2021 e é a maior referência do mundo em construção de portfólio, nos ensina que investidores sérios se beneficiam ao abraçar ativos menos líquidos. É como comprar um bom vinho e esperar por seu envelhecimento em vez de bebê-lo às pressas.

Por outro lado, é importante que a venda seja acompanhada de um trabalho de educação. A verdade é que o mercado financeiro costuma ser um pouco estabanado em suas estreias.

Infelizmente já vejo algum descuido na ponta. Dia desses recebi mensagem de uma seguidora que investiu sem ter ciência dos riscos e principalmente do longo prazo: “O assessor me vendeu e agora descobri que só posso resgatar daqui a dez anos”.

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Por isso quero ter certeza de que você entende o que está sendo oferecido. Se você souber desses cinco pontos já vou dormir mais tranquila:

1) O que é um fundo de private equity? É um fundo que investe em uma seleção de empresas fechadas, não listadas em Bolsa. Nesse tipo de produto, você tem a oportunidade de investir em estrelas antes de elas brilharem – talvez você sequer tinha ouvido falar de empresas como Casa do Pão de Queijo ou SmartFit antes de passarem por fundos de private equity.

A equipe do fundo costuma participar de forma direta da gestão das empresas compradas, muitas vezes familiares, contribuindo para a evolução de sua governança e até preparando-as para uma nova fase, de abertura de capital.

2) Estamos falando de alto risco. Para cada estrela ascendente em portfólios de private equity, há várias cadentes. E faz parte, mas é importante que você saiba disso: esse é um investimento de alto risco, mais até do que ações – porque os fundos são compostos por empresas em um estágio a menos de transparência de informações e governança do que as companhias listadas. Pode haver prejuízo, sim.

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3) O potencial de retorno é maior, mas também a dispersão. Um estudo da Spectra em parceria com o Insper mostra retorno médio anual de 17,5% entre 1994 e 2020 em fundos de private equity e venture capital brasileiros, o que equivale, descontados todos os custos, a 1,93 o valor investido. Ou seja, para cada R$ 100 investidos, voltaram em média R$ 193. Foi mais do que o CDI (Certificado de Depósito Interbancário, referência em rentabilidade) e o Ibovespa no período.

Importante dizer, entretanto, que além de retorno passado não significar ganho futuro as pesquisas mostram uma elevada dispersão. Mais do que para outros tipos de fundos, estamos falando de um segmento que tem os excelentes e os muito ruins. E, por isso, tão importante não sair investindo na primeira coisa que aparece na sua frente.

4) Você vai precisar ser mais paciente do que nunca. Os fundos de private equity nascem, compram empresas, fomentam seu desenvolvimento e morrem, devolvendo o dinheiro aos cotistas. E, para que esse processo funcione bem, o ciclo pode durar com frequência mais de uma década – período ao longo do qual o investidor não pode resgatar os recursos. As cotas até poderiam trocar de mãos, mas não dá para confiar em liquidez nesse segmento, ainda mais sem uma alta penalidade.

É comum que o dinheiro comece a ser devolvido antes de uma década, mas você precisa se preparar para que isso não aconteça. Ou seja: invista somente o dinheiro do qual você não vai precisar nos próximos dez anos. E isso não é só um horizonte ideal de investimento, é uma regra de resgate.

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5) Diversificar aqui é essencial. Ao investir em empresas fechadas em um país emergente, nos sujeitamos a ciclos. E por mais que o fundo tenha alguns anos para desinvestir e devolver os recursos dos cotistas, a fase em que a compra e a venda dos ativos são feitas tende a pesar sobre os resultados. Por isso, idealmente, você deveria ter não somente um, mas uma carteira de fundos de private equity.

É claro que a aplicação mínima de cada fundo é um limitador aqui. Por isso considero que uma alternativa ótima para a pessoa física, porém ainda escassa no Brasil, é a de um fundo de fundos de private equity.

Por fim, siga o exemplo de Warren Buffett. Se não compreender o produto oferecido, coloque-o na caixa do “complicado demais”. Assim também ensinamos o mercado a somar educação financeira a seus passos de democratização.

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