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- A votação dos destaques do novo arcabouço fiscal na Câmara no dia de hoje pode aumentar as perspectivas de que o início dos cortes de juros no País cheguem
- O tom é de cautela nos mercados internacionais nesta manhã de quarta-feira (24), refletindo a falta de consenso nas negociações entre democratas e republicanos para a elevação do teto da dívida nos Estados Unidos
- A demanda ainda fraca por aço para construção durante o verão na China, que começa no final de junho, também aponta para alguma dificuldade
A votação dos destaques do novo arcabouço fiscal na Câmara no dia de hoje, após a aprovação do texto base do projeto por ampla maioria de votos na noite de terça-feira (23), pode aumentar as perspectivas de que o início dos cortes de juros no País cheguem –embora a expectativa siga para o segundo semestre.
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O tom é de cautela nos mercados internacionais nesta manhã de quarta-feira (24), refletindo a falta de consenso nas negociações entre democratas e republicanos para a elevação do teto da dívida nos Estados Unidos. Segundo as notícias, o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, afirmou ontem que não estão “nem perto de um acordo” –o que aumenta o tom de urgência, pois a partir de 1º de junho novos gastos do Governo por lá estariam comprometidos.
A demanda ainda fraca por aço para construção durante o verão na China, que começa no final de junho, também aponta para alguma dificuldade para o gigante asiático se reerguer, corroborando esse ambiente nos mercados acionários, com as principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York apontando para uma nova queda.
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Entre as commodities, por outro lado, os rumos dos negócios são distintos, com os contratos futuros do petróleo operando em alta, ampliando os ganhos de mais de 1% de ontem, após pesquisa do American Petroleum Institute (API) mostrar forte queda nos estoques norte-americanos de petróleo bruto na última semana, enquanto os preços futuros do minério de ferro sofreram um tombo de 4,61% em Dalian, cotados ao equivalente aUS$ 96,97 por tonelada.
Agenda econômica
Brasil: A agenda é mais esvaziada e contará apenas com a publicação da pesquisa de clima econômico da América Latina no segundo trimestre (8h) e os dados semanais de fluxo cambial (14h30).
EUA: O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulga a ata da reunião de política monetária de maio (15h) e um diretor da instituição, Christopher Waller, discursa sobre perspectiva econômica (13h10).
Europa: O presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, participa de evento (10h), assim como a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde (14h45)
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