Ao falar sobre a situação da Light (LIGT3), distribuidora que atende parte do Estado do Rio de Janeiro, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou na tarde desta quarta-feira, 25, que a possibilidade de “ações mais energéticas”, como uma intervenção, está prevista em lei e poderia ser feita a qualquer momento, mas disse que este não é o cenário atual da distribuidora. O caso da empresa está sendo acompanhado pela área técnica do órgão regulador.
“A Light hoje está sob acompanhamento da área de fiscalização econômica e financeira de mercado; no momento atual, a Light está prestando informações para a nossa superintendência e, havendo a necessidade de uma ação mais enérgica da Aneel, está previsto em lei, e a Aneel pode fazê-lo a qualquer momento, uma vez comprovados riscos à preservação e continuidade do serviço”, afirmou a jornalistas. “Esse não é cenário [atual]”, completou ao ser questionado.
O diretor ressaltou que, até este momento, a distribuidora está cumprindo todas as suas obrigações, incluindo o pagamento de encargos setoriais. “Obviamente, problemas nas concessões, todas possuem e essa é uma trincheira que não pode ser ultrapassada. Considerando o pedido de recuperação judicial na holding, preservando integralmente a concessão, a Aneel monitora a situação. Havendo alguma transgressão, a Aneel vai analisar a medida da transgressão para avaliar suas ações.”
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