O Goldman Sachs elevou recomendação de compra para os papéis da Petrobras (PETR3; PETR4), mencionando que a companhia conta com um valuation atrativo de aproximadamente 15% de rendimento de fluxo de caixa (FCF) para 2024 e 2025. O banco também comenta que os riscos de cauda foram diminuídos após esclarecimentos sobre as políticas de dividendos a serem adotadas pelo novo governo.
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“Espera-se que a nova política de dividendos seja anunciada até o final de julho, mas enquanto isso a administração já mencionou que acredita que o pagamento de 25% sobre os lucros é muito baixo e também mencionou recompras como uma opção”, afirmam os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Martins, em relatório.
Em relação a nova política de preços, o banco acredita que a empresa deve continuar procurando otimizar a rentabilidade, o que pode permitir um espaço limitado para desvios significativos da referência internacional, especialmente nos mercados que dependem mais fortemente de importações como a região Norte do País.
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“Embora reconheçamos a falta de visibilidade sobre os possíveis impactos nas finanças da empresa, acreditamos que este anúncio limita potencialmente os riscos de pesados subsídios à indústria de combustíveis que podem prejudicar a lucratividade da empresa”, escrevem os profissionais.
Ainda, o Goldman menciona que o capex das iniciativas de baixo carbono está orientado a passar de 6% do capex total para até 15%, limitando assim o valor a ser divulgado em novembro junto com o novo plano estratégico.
O banco tem preço-alvo de US$ 18,10 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 27,1%, em relação ao fechamento de ontem, 19. Já os papéis ordinários e preferenciais têm preço-alvo de R$ 45,10 e R$ 41,00, o equivalente a um potencial de valorização de 31,7% e 34,7%, respectivamente, na mesma base de comparação.