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- As três ações que mais valorizaram no dia foram Ambev (ABEV3), Hapvida (HAPV3) e Vibra (VBBR3)
O Ibovespa hoje caiu 1,23%, aos 118.934,2 pontos e com volume negociado de R$ 23,38 bilhões. Nesta quinta-feira (22), dia posterior ao Copom (Comitê de Política Monetária) manter a Selic em 13,75%, o principal índice acionário da B3 perdeu fôlego após o mercado se frustrar com o comunicado do Banco Central.
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“[O mercado] esperava por alguma indicação em relação a uma possível queda de juros em agosto, o que não aconteceu. Com isso, podemos esperar por um possível início de queda de juros a partir de setembro”, disse Fabio Louzada, economista, analista CNPI e fundador da Eu me banco.
Segundo ele, o comunicado veio mais duro que o esperado e colabora para as quedas de empresas dos setores de varejo e construção, que são fortemente impactadas pelos juros altos.
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“Lá fora, Jerome Powell, presidente do Fed (Banco Central dos Estados Unidos) disse que mais aumentos de juros podem ocorrer para controlar a inflação, o que acabou reforçando a preocupação em relação ao aperto monetário e deixando o clima nos mercados pessimista”, pontuou.
O dólar subiu 0,09% frente ao real na sessão, aos R$ 4,77. Já o euro caiu 0,17% no período, aos R$ 5,23. Em Nova York, Dow Jones caiu 0,01%, enquanto S&P 500 e Nasdaq subiram 0,37%, 0,95%, respectivamente.
As três ações que mais valorizaram no dia foram Ambev (ABEV3), Hapvida (HAPV3) e Vibra (VBBR3).
Ambev (ABEV3): 1,77%, R$ 15,55
As ações da Ambev (ABEV3) tiveram alta diária de 1,77%, aos R$ 15,55. “Ambev é considerado um papel mais defensivo. Então em dias de queda geralmente segura um pouco mais”, destaca o sócio da Performa Ideias, o analista Vitor Miziara, ao Broadcast.
A Ambev está em alta de 7,91% no mês. No ano, acumula valorização de 7,09%.
Hapvida (HAPV3): 0,95%, R$ 4,23
As ações do Hapvida (HAPV3) encerraram com alta de 0,95%, aos R$ 4,23. Mesmo com as perspectivas negativas para o setor de saúde privada, cenário avaliado pelo banco Safra nesta quinta (22), após reunião com Antônio Britto, diretor executivo da Associação Brasileira de Hospitais Privados (Anahp), Hapvida se mantém resiliente.
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Isso porque o banco considera que o esforço para cortar custos e aumentar a eficiência é algo que poderia permanecer como um benefício para o segmento de saúde.
A Hapvida está em alta de 6,02% no mês. No ano, acumula desvalorização de 16,73%.
Vibra (VBBR3): 0,83%, R$ 18,3
Sem muitos gatilho, os papéis da Vibra (VBBR3) encerraram o dia com alta de 0,83%, aos R$ 18,3.
A Vibra está em alta de 13,74% no mês. No ano, acumula valorização de 17,68%.
*Com Estadão Conteúdo
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