O dólar opera em alta no mercado à vista desde a abertura nesta segunda-feira (17), estendendo o sinal positivo do fechamento de sexta-feira, embora a divisa americana tenha acumulado perdas de 1,46% ante o real na semana passada. O mercado de câmbio acompanha o sinal positivo da moeda americana predominante ante pares principais e a maioria das divisas emergentes ligadas a commodities no exterior por frustração dos investidores com o crescimento do PIB da China de 6,3% no segundo trimestre de 2023 ante igual período de 2022, aquém da previsão de analistas, de alta de 6,9%.
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Apesar das expectativas no mercado de anúncio de novos estímulos do governo chinês, o BC do país (PBoC) deixou algumas de suas taxas de juros inalteradas nesta segunda-feira, sugerindo que manterá congeladas suas principais taxas de referência nos próximos dias.
Aqui, os agentes de câmbio olham a deflação do IGP-10 maior que a esperada e o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. No radar está ainda a live do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Abry Guillen, com o tema “Política Monetária: por que a comunicação é tão importante?” (14h00).
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No Focus, após a deflação de 0,08% no IPCA de junho, a expectativa inflacionária para 2023 ficou estável em 4,95%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção continuou em 3,92%. Há um mês, era de 4,00%. Os economistas do mercado financeiro atualizaram a expectativa para a inflação suavizada para os próximos 12 meses, de 4,22% para 4,20%, de 4,18% há um mês.
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 1,10% em julho, após a queda de 2,20% em junho. Com este resultado, o IGP-10 acumula recuo de 5,20% no ano e declínio de 7,89% em 12 meses. A queda mensal foi ligeiramente maior que a de 1,07% projetada pela mediana das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, que iam de -1,80% a -0,68%.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,07% na segunda quadrissemana de julho, após variação zero (0,0)% na primeira leitura do mês.
Na China, as vendas de moradias no país no primeiro semestre também tiveram forte desaceleração, trazendo pressão aos preços de produtos básicos, como petróleo e cobre. Outros dados da segunda maior economia mundial, como o de produção industrial e investimentos em ativos fixos vieram acima da previsão dos analistas, enquanto as vendas no varejo chinês avançaram 3,1% em junho, na comparação anual, e 0,23% na comparação mensal.
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Às 10h30, o dólar à vista subia 0,84%, aos R$ 4,8347. O dólar para agosto ganhava 0,87%, aos R$ 4,8470.