A Americanas (AMER3) divulgou nesta sexta-feira (21) comunicado ao mercado em resposta aos questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a respeito das objeções apresentadas pelo BTG Pactual e Santander Brasil ao seu plano de recuperação judicial (PRJ).
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A companhia confirmou o recebimento do protocolo com as objeções e o pedido de convocação de Assembleia Geral de Credores (AGC) pelo BTG e reforça que “tais fatos não causam qualquer reflexo direto no regular andamento da recuperação judicial”.
Em relação às objeções, a companhia mencionou não estar surpresa, uma vez que é algo comum em processos recuperação judicial e necessário do ponto de vista formal para evitar que o plano seja aceito tacitamente.
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Citando a Lei de Recuperação Judicial (LRF), a empresa comenta também que a quantidade de pontos divergentes alegados na objeção do Banco BTG Pactual também é indiferente, pois basta apenas um para que seja determinada a convocação de AGC, onde então serão discutidos todos os pontos de discordância dos credores”, inclusive os que não tenham sido apresentados via objeção. “Ou seja, o PRJ poderá ser alterado até mesmo durante a própria AGC, conforme artigo 56 §3º da LRF”, diz a Americanas.
A companhia esclarece ainda que o plano de recuperação judicial citado na imprensa “refletia uma primeira proposta apresentada e espera que seja alterado para refletir a evolução das negociações com os credores”.