A sessão desta terça-feira foi de aversão ao risco nas principais praças globais, tendo novamente como
pano de fundo receios em relação à atividade global, após dados fracos apresentados em diversas regiões
pela manhã. Neste cenário, os índices da Europa encerraram o dia em queda, após o PMI de manufatura
na zona do euro recuar de 43,4 para 42,7 pontos em julho, no pior patamar dos últimos 38 meses.
A leitura dos indicadores da China, Reino Unido e Estados Unidos também indicou fraqueza, com todos os PMIs permanecendo abaixo de 50 pontos, o que indica retração da atividade econômica. Assim, em Nova York os índices de ações também recuaram. No Brasil, o dado de produção industrial mostrou crescimento de 0,1% na variação mensal, acima do consenso das estimativas, de -0,1%, mas não foi suficiente para animar os investidores.
Diante de um cenário global de aversão ao risco, o dia no Brasil foi de realização dos lucros recentes. Na bolsa, o Ibovespa fechou em queda de 0,57%, aos 121.248 pontos e giro financeiro de R$ 23,1 bilhões, enquanto o dólar teve avanço de 1,3%, aos R$ 4,79.
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Para amanhã, o grande destaque será a decisão de política monetária do COPOM, a ser divulgada após o fechamento dos mercados.