Na sessão desta quarta-feira predominou o sentimento de maior aversão ao risco nos mercados acionários internacionais, após rebaixamento da classificação de risco dos EUA.
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O rating soberano dos EUA foi reduzido de AAA para AA+ pela agência de classificação de risco Fitch, sob a justificativa de que a conjuntura fiscal do país deve se deteriorar nos próximos três anos.
Nesse cenário, as bolsas na Europa fecharam com quedas superiores a 1%. Em Nova York, os mercados acionários também reagiram com quedas acentuadas, sendo que o índice Nasdaq fechou com queda de mais de 2%. Ainda nos Estados Unidos, hoje foi divulgada a pesquisa de empregos ADP que mostrou criação de 324 mil postos de trabalho, bem acima da expectativa do consenso de mercado, que era de 190 mil.
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Assim, as apostas em uma manutenção dos juros em setembro pelo Fed diminuíram após o dado, e nesse ambiente, o dólar frente a moedas principais e os juros dos treasuries norte-americanos avançaram.
O cenário mais negativo no exterior se refletiu nos negócios locais, porém a queda do Ibovespa foi limitada pela expectativa de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciará um corte na
taxa Selic, após o fechamento do mercado. Com isso, as taxas de curto prazo dos principais contratos de
juros futuros subiram, enquanto as de médio e longo prazo recuaram.
O dólar, frente ao real, avançou 0,33%, cotado a R$ 4,81, enquanto o Ibovespa fechou com queda moderada, de 0,32% aos 120.859 pontos, com giro financeiro de R$ 20,6 bilhões.
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