O Inter registrou lucro líquido de R$ 64 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 313% em relação ao mesmo período de 2022. Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve alta de 165%, de acordo com balanço publicado pelo banco nesta segunda-feira (14).
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O resultado do banco foi recorde para um trimestre desde a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) do banco na B3, em 2018. Atualmente, o Inter é listado na Nasdaq, em Nova York. O resultado trimestral do banco veio do aumento da eficiência, com um crescimento das receitas que diluiu mais as despesas da instituição.
A receita líquida do Inter, que considera as margens com crédito e a receita de serviços, subiu 31% em um ano, para R$ 1,1 bilhão, de acordo com o banco. As receitas com serviços do Inter somaram R$ 348 milhões no trimestre, um crescimento de 10% em período anual.
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As despesas totais do banco ficaram em R$ 575 milhões, alta de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. O Inter tem implementado medidas para conter o crescimento das despesas, diante do foco na rentabilidade visto desde o ano passado.
A carteira de crédito do banco, por sua vez, aumentou 33% em um ano e 5% em um trimestre, para R$ 26,5 bilhões em operações em junho. A maior parte do portfólio, 29%, estava em cartões de crédito. Ao todo, o banco originou R$ 6,9 bilhões em crédito no segundo trimestre, alta de 47% em um ano, e de 2% em três meses.
O custo de risco do banco foi de 6,5%, contra 6% no primeiro trimestre deste ano. O índice de cobertura contra a inadimplência foi de 130%, contra 131% no trimestre anterior.
Em junho, o Inter tinha R$ 50 bilhões em ativos, alta de 22% no espaço de um ano, enquanto o patrimônio líquido estava em R$ 7,3 bilhões, avanço de 3% no mesmo intervalo. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco foi de 3,6%, alta de 2,7 pontos em um ano.
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O índice de Basileia do Inter era de 22,8% no segundo trimestre, baixa de 10 pontos porcentuais em 12 meses.