No fim da tarde em Nova York, o retorno da T-note de 2 anos subia a 5,005%, o da T-note de 10 anos aumentava a 4,235% e o do T-bond de 30 anos marcava alta a 4,303%.
No começo da tarde, às margens do simpósio, a presidente do Fed de Boston, Susan Collins, reconheceu “sinais promissores” no combate à inflação, mas evitou descartar novo aperto monetário. Mais cedo, o líder da regional da Filadélfia, Patrick Harker, comentou que espera manutenção da postura atual.
Neste cenário, as chances de o Fed voltar a elevar a taxa básica este ano cresceram ao longo dia, embora ainda minoritárias, conforme o monitoramento do CME Group.
Para o Citi, Powell terá que decidir se tenta conter, ou não, a recente escalada dos rendimentos da renda fixa. O banco considera improvável que, no pronunciamento de amanhã, o banqueiro central expresse apoio à tese do presidente do Fed de Nova York, John Wiliiams, de que a instituição terá que cortar juros mesmo que o crescimento se mantenha resiliente.
“Com riscos ascendentes emergentes para a inflação, um crescimento sólido superior a 2% e um mercado de trabalho historicamente restritivo, vemos poucos incentivos para Powell encorajar a flexibilização das condições financeiras adotando as opiniões de William”, avalia o Citi, em relatório.