O recuo nos índices de gerentes de compras (PMI) composto e de serviços da China renovou preocupações com a recuperação econômica da segunda maior economia do planeta, injetando cautela nos mercados globais. Nos EUA, a volta do feriado é marcada, por enquanto, por uma nova alta dos rendimentos dos Treasuries, após diretor do FED afirmar que os juros americanos vão permanecer elevados até a inflação ceder, o que pressionava os índices de Nova York para o campo negativo no início da tarde. Na Europa, as bolsas fecharam o dia também com viés de baixa, após os PMIs da zona do euro recuarem mais do que o esperado por analistas, e depois de uma pesquisa do Banco Central Europeu (BCE) indicar que a expectativa para a inflação de longo prazo aumentou.
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Apesar do ambiente negativo em relação à atividade econômica, o petróleo Brent avançava mais de 2% na sessão, acima dos US$ 90 (renovando as máximas do ano), após a Arábia Saudita e a Rússia anunciarem que vão prorrogar seu corte na produção da commodity.
Por aqui, a alta do petróleo estimula ganhos firmes nas ações da Petrobras, e ampara a leve alta do Ibovespa, em contrapartida ao ambiente amplamente negativo que reflete a aversão ao risco do cenário global. Próximo às 13h30, o principal índice da B3 subia 0,09% aos 117.887 pontos, com avanço do dólar frente ao real, de 0,65%, cotado a R$ 4,97.
Nos juros, a cautela externa com a fraqueza da economia chinesa e os temores de piora fiscal colocam os juros futuros em alta a partir dos vencimentos medianos da curva, enquanto vencimentos curtos ficam estáveis, após a produção industrial ter caído mais que o esperado em julho – sinalizando menor expectativa de pressão sobre a inflação no curto prazo.
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