A última sessão da semana começa ainda sob influência das últimas decisões de juros e das sinalizações dadas pelos principais bancos centrais. A preocupação recai sobre os impactos na atividade econômica global em meio à possibilidade de que os juros permaneçam em patamares elevados por um período mais longo nas principais economias desenvolvidas.
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Além da postura cautelosa dos investidores, dados econômicos na zona do euro desapontam nesta sexta-feira (22). O índice dos gerente de compras (PMI) Composto avançou a 47,1 em setembro, puxado pelo setor de serviços, mas ainda em território que indica retração, enquanto no Reino Unido o mesmo indicador voltou a recuar, chegando ao pior nível em 32 meses.
Na Ásia, algumas bolsas ensaiaram recuperação, apoiadas em novas medidas de estímulo, que levaram também à alta na cotação do minério de ferro (+0,9%). No Brasil, após queda superior a 2% na véspera, a recuperação das commodities pode ajudar na performance da bolsa, enquanto o cenário externo deve limitar uma recuperação mais forte.
Agenda econômica
Brasil: Sem indicadores relevantes, está programado a divulgação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do quarto bimestre de 2023 (14h30).
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EUA: Às 10h45 serão divulgadas as leituras preliminares dos PMIs de setembro. Também estão previstos discursos de duas dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Europa: O PMI composto avançou de 46,7 em agosto para 47,1 em setembro. O resultado ficou um pouco acima da previsão, de 46,3, mas segue abaixo dos 50 pontos, o que indica contração da atividade. No Reino Unido, o mesmo indicador caiu de 48,6 para 46,8 em setembro, atingindo o nível mais baixo em 32 meses, frustrando também as expectativas, de estabilidade.
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