Após conversa com a administração da Vale (VALE3), o BTG Pactual (BPAC11) relata que a companhia reforçou sua meta de produção de 2023 de 310-320 milhões de toneladas e seu guidance de custo de caixa C1 de cerca de US$ 22/tonelada, o que o banco acredita que ajudará a reduzir um pouco do risco da tese entre os investidores.
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Em relação ao minério de ferro, o banco conta que a gestão da Vale está vendo mercados muito apertados com estoques em mínimas de vários anos e produção de aço crescendo em 2023 (sem restrições de saída obrigatórias à vista a partir de agora). “Acreditamos que há um caminho razoável para alcançar a produção de minério de ferro de 340 milhões de toneladas até 2026 e acreditamos que a empresa continuará progredindo com taxas de execução em S11D (principalmente em 2026 com a instalação de novos britadores e expansões)”, diz o BTG.
Considerando a melhora do momentum dos ganhos da mineradora, o valuation com desconto e o alto rendimento de dividendos para 2024 (superior a 10%), o BTG reitera a recomendação de compra para a companhia, com preço-alvo de US$ 19,00 para a ADR, o que representa 46,4% de potencial de valorização sobre o preço de fechamento de sexta-feira, 6.
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