As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) despencavam 6,29% às 15h54 desta segunda-feira (23), cotadas a R$ 35,47. No dia, a empresa é a responsável por virar o Ibovespa para o negativo.
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O declínio da petroleira ainda carrega a aversão do mercado acerca da proposta de mudanças no estatuto da companhia. O conselho de administração da petroleira aprovou, por maioria, a submissão de proposta de revisão do seu Estatuto Social à Assembleia Geral Extraordinária (AGE), ainda sem data de convocação.
A iniciativa diz respeito à criação de uma reserva de remuneração do capital, bem como a vedação de cobertura do seguro D&O para administradores da companhia nos casos de atos eivados de dolo ou culpa grave. Entenda mais nesta reportagem.
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De acordo com o Citi, a novidade é “negativa”. O banco mantém recomendação neutra para o papel, em razão da ausência de assimetria material entre a companhia e os principais pares globais. O preço-alvo do Citi para as ADRs é de US$ 14, o que representa 13,6% menos que o valor do fechamento na sexta-feira (20).
Além disso, a desvalorização do petróleo é apoiada pelos pequenos progressos na mediação da guerra no Oriente Médio e pela alta dos juros de títulos soberanos, que gera incertezas para a economia, conforme o analista da Oanda Craig Erlam revelou ao Broadcast.
O barril do petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 2,94% na New York Mercantile Exchange (Nymex), cotado a US$ 85,49; enquanto o Brent para o mesmo mês encerrou em baixa de 2,53%, a US$ 89,83, na Intercontinental Exchange (ICE).
*Com informações do Broadcast
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