O dólar recua ante o real, seguindo o sinal da moeda americana no exterior. Mas ajuste já perdeu força e a divisa americana caía 0,25%, a R$ 5,0015 há pouco, após mínima a R$ 4,9730 (-0,80%). Os investidores locais estão na expectativa por declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na sexta-feira, o presidente disse que o governo “dificilmente” cumprirá a meta fiscal de déficit zero em 2024. Há pouco, o Ministério da Fazenda convocou uma coletiva de imprensa com Haddad para esta manhã.
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É esperado ainda no mercado o anúncio dos indicados para diretorias do Banco Central. Entre os cotados está o professor de economia Paulo Picchetti, que substituiria Fernanda Guardado na diretoria de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, segundo a Folha de S.Paulo. Também é monitorada a valorização dos rendimentos dos Treasuries e mudanças nas projeções para Selic e IPCA 2024 no boletim Focus.
O documento do Banco Central mostrou elevação da projeção mediana do mercado para a taxa Selic terminal no atual ciclo de flexibilização, de 9,00% para 9,25% ao fim de 2024 e das expectativas para IPCA de 2024, de 3,87% para 3,90%, o que deixa a inflação mais acima do centro da meta do ano que vem, de 3,00%. Lá fora, a moeda americana opera em baixa frente divisas principais e alguns pares do real, como peso mexicano, rublo e rand sul africano, em meio a apetite por risco.
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Em semana mais curta no País pelo feriado de Finados na quinta-feira, os investidores aguardam decisões de juros nos EUA e Brasil, na quarta-feira, Inglaterra, na quinta-feira, e Japão, amanhã. Para o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), a expectativa é de manutenção de juros na faixa de 5,25% a 5,50%, e para o Comitê de Política Monetária (Copom) brasileiro, novo corte de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic, para 12,25% ao ano.
Hoje, no mercado de câmbio, o Banco Central começa a rolagem dos contratos de swap cambial com vencimento em 2 de janeiro de 2024, no montante de US$ 15,5 bilhões (309.360 contratos). No leilão de hoje serão ofertados até 16 mil contratos (US$ 800 milhões), às 11h30. O IGP-M acelerou a 0,50% em outubro, ante 0,37% em setembro. abaixo da mediana de estimativas da pesquisa Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,58%.
No acumulado em 12 meses, o índice tem queda de 4,57%, ante contração de 5,97% registrada em setembro. O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 3,0 pontos na passagem de setembro para outubro, a segunda queda consecutiva, para 89,2 pontos. O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 1,6 ponto na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal, para 95,3 pontos. Às 9h40, o dólar à vista caía 0,20%, a R$ 5,0030. O dólar para novembro cedia 0,34%, a R$ 5,0015.