O dólar à vista opera em baixa, acompanhando perdas ante outros pares do real, como peso mexicano e peso chileno em meio alta do petróleo, mas recuo do minério de ferro na China. O presidente da China, Xi Jinping, defendeu hoje (28) sistema legal relacionado ao quadro exterior, a fim de fomentar uma abertura de alto padrão do país de lidar com riscos e desafios externos.
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Mas o recuo da moeda americana é limitado pelo avanço dos juros futuros, na esteira do aumento dos rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo americano) longos e após o avanço do IPCA-15 de novembro, acima da mediana projetada pelo mercado, e com aumento na difusão dos reajustes de preços.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), prévia do IPCA, subiu 0,33% em novembro, após ter avançado 0,21% em outubro, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A mediana das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast apontava para uma alta menor, de 0,30%. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 registrou um aumento de 4,30% no acumulado do ano.
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Em 12 meses, a alta foi de 4,84%, ante taxa de 5,05% até outubro. A difusão do IPCA-15 atingiu 54,77% em novembro, ante 47,14% em outubro, calculam os economistas do Banco BV. A taxa mede a proporção dos 377 subitens do indicador que tiveram aumento de preços no período. Em Nova York, os retornos dos Treasuries longos ganharam fôlego, com máximas registradas há pouco, após exibirem sinais mistos mais cedo.
O movimento ocorre antes de várias declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) previstas para hoje, com foco na política monetária dos EUA, e também antes de dado de confiança do consumidor no país (12h). Às 9h39, o dólar à vista caía 0,18%, a R$ 4,8909. O dólar para dezembro cedia 0,09%, a R$ 4,8910. Entre os Treasuries, o juro da T-note de 10 anos avançava a 4,395% e o do T-bond de 30 anos, a 4,535%. A taxa da T-Note 2 anos cedia a 4,870%.