A sessão desta quarta-feira foi extremamente positiva para os mercados globais após a decisão unânime do FED de manter os juros inalterados na faixa de 5,25% a 5,5% e sinalizar que o ciclo de aperto monetário provavelmente terminou. Na coletiva de imprensa, o presidente, Jerome Powell, destacou que as taxas de juros no país estão no pico ou próximas dele, e que houve discussões preliminares sobre cortes de juros pela instituição.
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Powell ainda comemorou o fato de que a inflação arrefeceu sem causar um impacto significativo no emprego, apesar dos indícios de desaceleração da atividade. Nos mercados, os juros dos Treasuries despencaram, os índices de Nova York avançaram mais de 1%, com Dow Jones encerrando na máxima histórica, e o dólar recuou quase 1% frente à cesta de moedas fortes, segundo o índice DXY.
Por aqui, o Ibovespa teve um verdadeiro rali após as falas do presidente do FED, com destaque para ações de varejo, consumo, educação e saúde. O principal índice da B3 avançou 2,42% aos 129.465 pontos, com giro financeiro de R$ 29,5 bilhões.
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No câmbio, o dólar recuou 0,92% frente ao real, cotado a R$ 4,92. Enquanto nos juros, o movimento foi de forte queda ao longo da curva a termo, em linha com o movimento de descompressão observado nos Treasuries. Após o fechamento, o Copom também correspondeu à expectativa e cortou a taxa Selic em 0,5pp, de 12,25% para 11,75% ao ano.
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