A perspectiva de flexibilização monetária nos Estados Unidos em 2024 combinada a mais cortes da Selic nos próximos meses e ao avanço na agenda econômica no Congresso embala o apetite ao risco na sessão desta terça-feira. No exterior, além do avanço dos principais índices acionários nos Estados Unidos e na Europa, o dólar recua frente à uma cesta de moedas fortes e alinhado também à queda dos rendimentos dos Treasuries. Além disso, o iene caía ante o dólar após o Banco do Japão (BoJ) manter a política de juros negativos inalterada e descartar aperto monetário no curto prazo.
Por aqui, na contramão de algumas apostas, a ata do Copom não suavizou o tom em relação ao comunicado ao dizer que o BC também avalia que há um longo caminho para a ancoragem das expectativas e o retorno da inflação à meta. Na bolsa, o Ibovespa dá continuidade ao rali de fim de ano, mas em ritmo moderado, depois de tocar máxima histórica nominal na faixa dos 132 mil pontos, no fim da manhã, seguindo a elevação das bolsas americanas.
Às 14h38, o índice subia 0,33% aos 131.515 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,90%, cotado a R$ 4,86. Nos juros, o movimento era de leve recuo ao longo dos vértices da curva a termo, acompanhando os Treasuries.
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