O cobre fechou em alta nesta terça-feira (19), em meio ao enfraquecimento do dólar e o apetite por risco no exterior, diante de expectativas do mercado de cortes nos juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) no próximo ano.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 fechou em alta de 1,19%, a US$ 3,8980 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 1,26% por volta de 15h (de Brasília), a US$ 8.576,50 por tonelada.
Investidores do cobre parecem ter colocado em segundo plano preocupações sobre o enfraquecimento da demanda por metais na China, enquanto monitoram a política monetária de economias desenvolvidas, principalmente do Federal Reserve (Fed). “A comunicação e o cronograma desses cortes serão um fator importante para os ativos de risco, o dólar e nossos mercados de commodities no próximo ano”, avalia a Peak Trading Research.
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A perspectiva de diferencial de juros entre o BC americano e outros pares enfraqueceu o dólar neste pregão, o que tende a baratear o cobre para detentores de outras moedas e apoiar os preços.
Já a tonelada do alumínio caía 0,70%, a US$ 2.266,00. Hoje, a Comissão Europeia prorrogou a suspensão de “tarifas de rebalanceamento” contra produtos dos Estados Unidos relacionados a uma disputa em aço e alumínio até 31 de março de 2025, afirmando que isso garantirá estabilidade no mercado e a confiança das empresas.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do chumbo avançava 0,76%, a US$ 2.067,00; a do níquel valorizava 1,19%, a US$ 16.620,00; a do estanho tinha alta de 1,63%, a US$ 25.185,00; e a do zinco subia 1,32%, a US$ 2.572,00.
Com informações da Dow Jones Newswires
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