O cobre fechou em queda nesta sexta-feira (05), em meio a ponderações do mercado sobre a demanda ante possível desaceleração das principais economias. Ainda, dados macroeconômicos dos Estados Unidos ampliaram a volatilidade do pregão, ao aumentar incertezas sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed).
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 fechou em queda de 0,99%, a US$ 3,8060 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 0,91% por volta de 15h (de Brasília), a US$ 8.404,00. Na semana, o metal caiu 2,17% e 1,31%, respectivamente.
O cobre encerra a primeira semana deste ano com perdas de aproximadamente 2%, vulnerável a ponderações sobre perspectivas econômicas para 2024 e a preocupações com a demanda pelo metal. Neste pregão, a força do dólar no exterior antes da dados macroeconômicos dos Estados Unidos também pesou sobre os preços de metais básicos, observou o economista-chefe de Mercados da Spartan Capital, Peter Cardillo.
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Contudo, os dados mistos de emprego, indústria e serviços lançaram dúvidas na precificação do mercado sobre o início de cortes nos juros do Federal Reserve, ampliando a volatilidade desta sessão. No fim da manhã, o cobre chegou a inverter sinal e operar em leve alta, antes de retomar perdas. Em relatório, a Capital Economics projeta que os preços de metais básicos ainda devem se recuperar, diante de um cenário de crescimento mais modesto da oferta em 2024 e conforme a demanda por transição verde ganhe ritmo.
“E os preços do cobre devem ter o melhor desempenho, devido a restrições na oferta. Em contraste, alumínio, zinco e níquel terão aumentos modestos nos preços, frente a um crescimento de oferta mais robusta” Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio cedia 0,50%, a US$ 2.273,50; a do chumbo avançava 1,44%, a US$ 2.078,00; a do níquel tinha alta de 1,55%, a US$ 16.340; a do estanho perdia 0,99%, a US$ 24.585,00; e a do zinco tinha alta leve de 0,06%, a US$ 2.540,50.