O cobre retomou a alta nesta segunda-feira (15), com apreensões sobre a oferta e em movimento de recuperação após perda semanal. Outros metais fecharam em queda em um ambiente de tensões geopolíticas ampliadas pela possibilidade de um conflito maior decorrente dos ataques no Mar Vermelho.
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No pregão eletrônico da Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 subia 1,12%, a US$ 3,7825 por libra-peso por volta das 15h30 no pregão eletrônico. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 1,02% por volta de 15h horas (de Brasília), a US$ 8.380,50. Na semana passada, os respectivos contratos do metal cederam 1,54% e 1,35%.
Para o ANZ, a suspensão do projeto Cobre, no Panamá, e os cortes na produção das operações da Anglo American farão com que 600 mil toneladas sejam retiradas do mercado no próximo ano. Com isso, o banco deixou de prever um pequeno superávit da oferta e passou a projetar um leve déficit. Além disso, o ANZ continua projetando que a procura na China permanece robusta.
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A TD Securities notou que os “metais verdes” estão agora extremamente sobrevendidos. O indicador do banco de investimentos mostra que o pessimismo é agora extremo, com a recente deterioração do sentimento induzindo o indicador para níveis que estatisticamente inconsistentes com a história recente. ” Em um horizonte tático, isto é um bom presságio para todo o complexo de matérias-primas, mas as credenciais verdes, incluindo da prata e do cobre, deverão beneficiar de uma aceleração exponencial de ganhos, dado que os seus preços foram recentemente pressionados pelos conselheiros para transações de commodities
Para o banco, as taxas de entrega de obras na China seguem fortes e continuam a impulsionar a procura de metais básicos no curto prazo mesmo diante do receio de um momento Minsky – o ponto do ciclo de crédito ou do ciclo econômico em que os especuladores superendividados são obrigados a vender em massa os seus ativos. Os ventos são favoráveis para a procura de cobre, alumínio e zinco, o que deverá amortecer o impacto de uma suavização da economia, diz a TD Securities.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio cedia 0,65%, a US$ 2.201; a do chumbo subia 0,65%, a US$ 2.104,50; a do níquel operava em baixa de 0,58%, a US$ 16.155; a do estanho tinha variação de -0,06%, a US$ 24.740; e a do zinco tinha alta de 2,03%, a US$ 2.560,00.
