Na retomada dos negócios nos EUA, após feriado da véspera, os juros dos Treasuries voltaram a subir com força, com investidores calibrando as expectativas para a trajetória de juros do FED, adotando agora uma postura mais cautelosa. O gatilho para tal postura foi uma declaração do diretor da autoridade monetária, Christopher Waller, indicando que o progresso atual da economia é compatível com a visão do FED de três cortes até o fim do ano – ou seja, muito aquém das expectativas de consenso do mercado, que chegou a precificar a probabilidade do FED realizar 5 ou 6 cortes de juros.
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Neste ambiente, as bolsas norte-americanas fecharam em queda, na mesma direção dos mercados acionários da Europa. Internamente, o dia foi de ajuste em alta ao longo dos juros futuros e queda do Ibovespa, que encerrou a sessão em baixa de 1,69%, aos 129.294 pontos e giro financeiro de R$ 23,4 bilhões.
Diante do quadro global de aversão ao risco, o dólar subiu frente as principais moedas, enquanto teve alta de 1,2% frente ao Real, aos R$ 4,93. Por fim, para amanhã, a agenda local reserva o dado da pesquisa mensal de comércio referente ao mês de novembro. Nos EUA, saem dados de varejo e a produção industrial em dezembro.
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