Após a divulgação dos números operacionais completos do quarto trimestre da B3 (B3SA3) na última segunda-feira (15), o BTG Pactual (BPAC11) prevê que a companhia registrará R$ 2,3 bilhões em receita líquida no período, valor em linha com as suas projeções recentemente atualizadas e cerca de 3% acima da expectativa do mercado.
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O volume financeiro diário (ADTV) da B3 ficou em R$ 25,3 bilhões, 4% acima do previsto pelo BTG Pactual. Os volumes OTC (mercado de balcão) e o número de veículos financiados também superaram as expectativas, enquanto o volume diário para derivativos ficou aquém das previsões.
O BTG destaca que rebaixou a recomendação para as ações da B3 para neutro em novembro, admitindo que pode ter sido um pouco precipitado considerando a melhoria do sentimento do mercado e o sinal mais pacífico do banco central dos EUA, o Federal Reserve.
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Mas levando em conta o valuation (valor do ativo, cálculo em que é possível estimar o preço mais provável do ativo ou empresa em dado momento) atual e apesar de entender que a companhia continua sendo um “veículo muito bom (e líquido) para os investidores apertarem o botão de risco do Brasil”, a opção do BTG é por outros nomes com maior potencial de valorização, como XP, BR Partners, Vinci e Patria. Assim reitera a recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 16,50 para o papel, o que significa um potencial de valorização de 16,8% ante o fechamento de ontem.