Investidores globais deram sequência ao movimento de cautela observado no pregão anterior e, mais uma vez, as principais bolsas encerraram em queda.
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O dia foi novamente de ajuste em alta nos juros de longo prazo nos Estados Unidos, a medida em que os investidores seguem calibrando suas expectativas em relação ao momento em que o FED iniciará o corte nos juros.
Nesta quarta-feira, novos dados de atividade (varejo e produção industrial) nos EUA vieram acima das expectativas, reforçando os temores sobre a inflação por lá. Mais cedo, na Europa, as bolsas também recuaram, após dirigentes do Banco Central Europeu voltarem a indicar que o mercado está “se precipitando” na marcação de corte de juros. Em meio a este cenário de aversão ao risco, o Ibovespa encerrou a sessão em queda de 0,6%, aos 128.524 pontos e giro financeiro de R$ 44 bilhões.
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Nos demais mercados, o dólar encerrou praticamente estável, aos R$ 4,93, enquanto os juros futuros não seguiram direção única. Por fim, em termos de agenda econômica, foi conhecido hoje o resultado das vendas no varejo, que tiveram alta de 0,1% na leitura mensal de novembro, alinhado as expectativas de mercado. Para amanhã, a agenda doméstica reserva a leitura do IBC-Br, indicador de atividade, referente ao mês de novembro.
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