O cobre fechou em alta nesta quinta-feira (18), em uma correção parcial das perdas da última quarta-feira (17), em um pregão pontuado por notícias sobre ajustes na oferta, um fator que oferece suporte para o complexo dos metais industriais. Hoje, foi a vez de a BHP anunciar queda na produção de cobre e níquel. Os realinhamentos de oferta têm sido um contraponto ao esvaziamento das expectativas de corte da taxa de juros em várias economias ao redor do globo, o que poderia impulsionar a atividade.
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No pregão eletrônico da Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março avançou 0,32%, a US$ 3,7450 por libra-peso. Na LME, a tonelada do metal para três meses subia 0,22%, por volta das 15h20 (de Brasília), a US$ 8.301,50.
A BHP anunciou hoje, em relatório de produção, que produziu menos cobre e níquel. A produção de cobre foi de 437,4 mil toneladas, uma queda de 4% no trimestre, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Já a produção de níquel teve queda de 3% comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, totalizando 19,6 mil toneladas.
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Várias empresas estão redimensionando seus planos para a exploração do níquel diante da queda dos preços do metal, um dos ingredientes importantes para a fabricação de baterias de carros elétricos. A BHP decidiu ainda fazer uma baixa contábil do valor de seus ativos de níquel, incluindo no valor de minas subterrâneas e de superfície, além de uma unidade de refino na Austrália Ocidental.
Na London Metal Exchange (LME), o contrato para três meses da tonelada do níquel operava em alta de 0,31%, a US$ 16.150 e o do zinco cedia 0,22%%, aos US$ 2.461,00 por tonelada, às 15h04 (de Brasília). A tonelada do alumínio cedia 0,37%, a US$ 2.168,00; a do chumbo subia 0,95%, a US$ 2.076,50 e a do estanho tinha variação de +0,39%, a US$ 25.440,00.