O petróleo fechou em queda nesta terça-feira (23), devolvendo parte dos ganhos vistos ontem e trazendo o preço do barril do Brent de volta abaixo dos US$ 80, enquanto temores com uma demanda fragilizada continuam contendo investidores da commodity.
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O WTI para março caiu 0,52% (US$ -0,39), a US$ 74,37 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para o mesmo mês recuou 0,63% (US$ -0,51), a US$ 79,55 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Em dia com poucos drivers e com o dólar se fortalecendo ante rivais – o que deixa o petróleo mais caro para estrangeiros, visto que a commodity é negociada na moeda americana -, o analista da Oanda Craig Erlam destacava que o movimento de hoje ainda é de “consolidação”, com um quadro econômico “ainda muito pouco claro”.
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Segundo ele, o sobe e desce de preços deve continuar até que o mercado tenha mais clareza sobre as taxas de juros de economias desenvolvidas, os conflitos no Oriente Médio e a política de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
A Spartan Capital, por sua vez, alertou para os ainda presentes temores sobre a demanda do petróleo, que insistem em preocupar investidores. Enquanto isso, o TD Securities diz que os atrasos de navios petroleiros impedidos de trafegar pelo Mar Vermelho tendem a manter os preços provisoriamente elevados. O BOK Financial, porém, escreve que esse apoio deve ser limitado, “a menos que vejamos uma escalada de tensões que de fato reduza a oferta de petróleo”.