A super quarta-feira (31) foi de bastante volatilidade nos mercados globais, com investidores avaliando cada detalhe da decisão de juros nos Estados Unidos e, principalmente, as sinalizações que foram passadas pela autoridade monetária. Conforme amplamente esperado, o Fed anunciou a manutenção dos fed funds na faixa entre 5,25% – 5,5% e, em entrevista coletiva, o presidente da instituição indicou que a economia americana tem avançado bem, com últimos seis meses de bons resultados no combate à inflação.
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De todo modo, o presidente sinalizou que de acordo com o debatido na reunião, não acredita que os juros serão cortados já em março. Tal sinalização acabou frustrando e pressionando as bolsas. Mais cedo, as praças da Europa encerraram em baixa, reagindo também aos dados fracos de atividade industrial divulgados na China, enquanto, em Nova York, a tendência de queda foi confirmada após decisão de juros durante a tarde.
Apesar do comportamento negativo nos mercados internacionais, a queda dos juros futuros no Brasil abriu espaço para melhor performance do Ibovespa, embora o índice tenha perdido muita força na reta final do pregão, encerrando com ganhos de 0,28%, aos 127.752 pontos e giro financeiro de R$ 27 bilhões. Já durante a noite, após o fechamento do mercado, o COPOM confirmou as expectativas e anunciou corte de 0,5 p.p. na Selic, conduzindo a taxa para 11,25% a.a. Para amanhã, saem os índices PMIs da Europa de janeiro enquanto o Banco Central do Reino Unido anunciará sua decisão de política monetária.
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