Para a Moody’s, as empresas do setor financeiro XP, Nubank (ROXO34) e Stone (STOC31) enfrentarão, no período de 12 a 18 meses adiante, o desafio de fortalecer a rentabilidade por meio da diversificação de negócios em meio a uma “concorrência crescente” e a um ambiente de taxas de juros elevadas.
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Superar a concorrência, na visão da agência de classificação de risco, será difícil daqui para frente porque “os grandes bancos estabelecidos também desenvolveram aplicativos digitais que oferecem serviços financeiros centralizados”. A análise é feita por Alexandre Albuquerque, Daniel Girola e Ceres Lisboa.
Ofertar novos produtos e atualizar as plataformas digitais a fim de manter a fidelidade dos clientes provavelmente “acarretaria um aumento das despesas operacionais”, diz a Moody’s, que cita riscos também relacionados a empréstimos e ao endividamento das famílias brasileiras.
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Mesmo assim, a opinião é de que os “grupos abundantes de clientes fiéis são o alicerce” para o crescimento dessas companhias, que possuem o “histórico de oferecer soluções inovadoras e atender às necessidades financeiras de clientes” sem conta em bancos tradicionais.
“Essas três empresas novas têm posições consideráveis em seus nichos e precisarão permanecer resilientes enquanto os bancos estabelecidos continuam a investir na digitalização, a reduzir os custos dos produtos e a expandir a inclusão financeira”, dizem os analistas.