Em meio a dados mistos sobre varejo, indústria, emprego e setor imobiliários dos EUA, os rendimentos dos Treasuries operam em leve queda no início da tarde desta quinta-feira, com ferramentas de monitoramento sinalizando chance superior a 85% de que o FED inicie o esperado relaxamento monetário em junho.
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Já o dólar perde força ante moedas fortes, enquanto os índices de Nova York operam em direções distintas, com Dow Jones e S&P500 avançando e Nasdaq em leve queda. Na Europa, as bolsas encerraram o dia em alta com balanços em foco e apesar da presidente do BCE, Christine Lagarde ter descartado a possibilidade de apressar cortes de juros e arriscar repique da inflação por lá.
Entre as commodities, o enfraquecimento global do dólar favorece o avanço do petróleo, colocando em segundo plano relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) que manteve projeção de demanda, ampliou a de oferta e enfatizou que o mercado permanecerá com fornecimento “mais do que suficiente” em 2024.
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Por aqui, o Ibovespa tenta recuperar parte da queda dos últimos pregões, mas sem força para sair da faixa dos 127 mil pontos, para onde havia caído ontem. A alta de hoje é amparada na valorização da maioria das bolsas americanas, bem como nas quedas dos rendimentos dos Treasuries, o que estimula fechamento da curva futura no Brasil, além de algumas notícias corporativas domésticas.
Às 14h00, o principal índice da B3 subia 0,21% aos 127.288 pontos, com leve avanço do dólar frente ao real de 0,05%, cotado a R$ 4,98. Nos juros, o viés de baixa observado na curva a termo está atrelado aos rendimentos dos Treasuries, cujo movimento de queda se acentuou após dados mais fracos do varejo e da indústria dos Estados Unidos.
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