A confiança na redução dos juros nos Estados Unidos em algum momento neste ano, após discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, coloca os rendimentos dos Treasuries em baixa e abre algum apetite a risco para as bolsas globais. Segundo Powell, a inflação não precisa voltar exatamente a 2% para que os dirigentes iniciem o ciclo de cortes de juros, mas são necessárias evidências de queda sustentada dos preços.
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Ainda por lá, antes da divulgação do payroll, na sexta-feira, o mercado conheceu outros dados de emprego nos EUA, como criação de vagas no setor privado abaixo da previsão – indicada pela pesquisa ADP – e queda na abertura de postos de trabalho medida pelo relatório Jolts maior que a estimada. Desta forma, segundo ferramenta de monitoramento, as apostas em redução de juros em junho se aproximam de 70%. Nas bolsas, os índices de Nova York operavam em alta no início da tarde, enquanto na Europa as bolsas encerraram o dia também no campo positivo.
Por aqui, o Ibovespa acompanha o ambiente favorável do exterior e também avança, contando principalmente com o apoio da Petrobras, em reação ao forte avanço do petróleo no exterior, e da Vale, devido a novos sinais de estímulo à economia chinesa. Além disso, os papéis de grandes bancos e alguns do ramo varejista também ficam no campo positivo, em meio ao alívio nos juros futuros que, por sua vez, refletem o recuo dos rendimentos dos Treasuries. Às 13h57, o Ibovespa subia 0,87% aos 129.206 pontos, enquanto o dólar recuava 0,43$ % frente ao real, cotado a R$ 4,93.
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