Mais uma vez as atenções dos investidores estiveram voltadas para os Estados Unidos, onde foi conhecido o índice de preços ao consumidor (CPI) de fevereiro. A leitura do índice de inflação indicou um cenário ainda de preços persistentes, com o núcleo do CPI desacelerando de 3,86% para 3,75% na variação anual, mas ficando um pouco acima do previsto e bem distante da meta do FED, de 2%.
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Neste ambiente, os juros dos treasuries subiram ao longo do dia, mas o dado não foi o suficiente para esfriar a animação dos investidores em bolsa. De fato, tanto as praças da Europa como os índices de ações de Nova York subiram na sessão, com investidores dando maior atenção ao noticiário corporativo.
No Brasil, o dia também foi de leitura de inflação. O IPCA de fevereiro subiu 0,83% na variação mensal,
acelerando após alta de 0,42% em janeiro e superando o consenso das estimativas, de 0,79%. Em 12 meses, a inflação segue em 4,5%. No mercado, em que pese um intenso noticiário envolvendo a Petrobras, hoje o dia foi de recuperação para as suas ações, que encerraram o dia com ganhos de 3,3%
(PETR4), impulsionando a performance do Ibovespa, que fechou em alta de 1,22%, aos 127.678 pontos
e volume financeiro de R$ 23,8 bilhões.
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