• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Trump x Biden: entenda os impactos no Brasil

A agenda de Washington relacionada à América Latina demonstra uma falta de prioridade da região para o país

Por Thiago de Aragão

13/03/2024 | 15:08 Atualização: 13/03/2024 | 15:08

Receba esta Coluna no seu e-mail
Estados Unidos (Foto: Envato Elements)
Estados Unidos (Foto: Envato Elements)

A política dos Estados Unidos em relação à América Latina tende a ser errática, sobretudo devido à falta de prioridade que a região representa para Washington. O interesse flutua conforme o desenvolvimento de outros assuntos globais nos quais os Estados Unidos estão envolvidos. Especialmente em anos eleitorais, a visão de Washington e dos partidos Democrata e Republicano tende a ser uma ampliação do que pensam os eleitores da Flórida sobre a região.

Leia mais:
  • China: crescem as preocupações com a economia
  • O potencial transformador da relação entre Índia e América Latina
  • Por que a nova fase do conflito no Oriente Médio ameaça a estabilidade global
Cotações
02/11/2025 17h56 (delay 15min)
Câmbio
02/11/2025 17h56 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Não surpreende, portanto, que a agenda de Washington para com a América Latina continue focada em México, Cuba e Venezuela, girando em torno de temas “negativos” como imigração ilegal, narcotráfico, corrupção e falta de transparência. O restante da região acaba vitimado pela generalização superficial que o termo “América Latina” impõe, com todos os países nivelados por uma compreensão individual insuficiente de suas características e oportunidades. Os “maus elementos” tendem a contaminar os “bons”potenciais , dominando as manchetes e a atenção dos formuladores de políticas.

O Brasil, porém, por vezes se destaca como um caso à parte. Como um país que não utiliza normalmente o termo “América Latina”, suas diferenças culturais, linguísticas, bem como de desenvolvimento, proeza econômica e descolamento do resto da região, permitem que o país seja uma espécie de ilha na percepção latino-americana de Washington.

Publicidade

No entanto, isso ocorre apenas em casos específicos. Se a percepção em relação ao Brasil é relativamente positiva, ele é destacado. Caso contrário, se a percepção é negativa, como em questões de violência, corrupção e burocracia pesada, o País é agrupado na visão comum “latino-americana” de Washington e Miami.

A disputa entre Joe Biden e Donald Trump apresenta pouco potencial de impactos positivos para a maioria da região. Se Trump não demonstra interesse em uma agenda positiva, Biden parece não ter tempo para priorizá-la construtivamente. Com diferentes graus de compaixão, ambos ainda veem a região mais como fonte de problemas do que de potenciais benefícios.

Sob a administração Trump, a relação EUA-Brasil se caracterizou por uma forte afinidade pessoal entre os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro, refletindo abordagens similares em várias questões, incluindo a pandemia da COVID-19. Essa proximidade parece ter contribuído para uma cooperação reforçada em determinadas áreas, como defesa, segurança e esforços contra o narcotráfico.

Além disso, a presença de Mike Pompeo no Brasil, discutindo questões como a crise na Venezuela e imigração, indica uma agenda de política externa ativa e alinhada entre os dois países. Essa relação não resultou, necessariamente, em avanços significativos e limitou-se a encontros de alto nível, sem se aprofundar em cooperações substanciais em áreas como comércio, tecnologia e inovação.

Publicidade

Em contraste, uma administração Biden poderia sinalizar mudanças significativas na relação com o Brasil, especialmente em temas como mudança climática e meio ambiente. Dada a importância que Biden atribui à questão climática, é provável que haja um esforço para engajar o Brasil de maneira construtiva na busca por soluções para a preservação da Amazônia e no combate ao desmatamento, considerando o papel crucial do país na segurança alimentar global e na biodiversidade.

A perspectiva de Biden sobre a diplomacia e a cooperação multilateral sugere que a relação com o País poderia se expandir para incluir uma gama mais ampla de questões, priorizando o diálogo e a colaboração em desafios globais. Importante ressaltar que há um antagonismo entre o governo brasileiro e o governo americano na região (posicionamento em relação à Venezuela sendo um importante fator contra o governo brasileiro), que inibe um avanço significativo entre os dois países na área ambiental.

No campo comercial, a China permanece como o eixo gravitacional. Sob a liderança de Biden, o Brasil encontra um ambiente mais previsível no que tange a sanções contra empresas chinesas, mantendo estáveis as exportações para a China. Com Trump, por outro lado, existe a possibilidade de aumento nas sanções contra a China, afetando diretamente empresas envolvidas na importação e exportação. Essa incerteza com Trump, que poderia escalar a guerra comercial e afetar negativamente as exportações brasileiras, adiciona uma camada de complexidade às relações internacionais.

O Brasil pode se destacar por razões muito específicas. Se Trump vencer, espera-se que a relação com Lula seja difícil, marcada por ironias e sarcasmos. Como Lula provavelmente associará Trump a Bolsonaro, é improvável um entendimento mais amplo entre os dois presidentes. Isso poderia levar Lula a se aproximar de rivais naturais dos EUA, como a China e, talvez, a Rússia.

Publicidade

Ainda assim, a profundidade da relação entre os dois países impede danos significativos, mantendo-se sólida nas áreas financeira, tecnológica, de entretenimento e de bens de consumo. Eventuais antagonismos entre Lula e Trump ou entre Lula e Biden tenderiam a ter pouco impacto prático, com o setor privado mantendo o controle dos elementos mais importantes das relações Brasil-EUA.

Os impactos indiretos para o Brasil, sob uma vitória de Trump e a consequente redução das taxas de juros nos EUA, poderiam beneficiar o Brasil ao atrair investidores do mercado de títulos para o mercado de ações, oferecendo retornos atrativos. Independentemente dos presidentes, o Estado brasileiro continua com as rédeas de seu futuro e de suas relações com o setor privado estrangeiro, seja dos EUA, China ou Europa. Trump não representa um “benefício” para o Brasil, assim como Biden, se mantivermos um antagonismo ideológico em questões conceituais.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • américa latina
  • Brasil
  • China
  • Conteúdo E-Investidor
  • Donald Trump
  • Economia
  • EUA
  • Joe Biden
  • Luiz Inácio Lula da Silva

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    O tempo em que a Bolsa falava (muito) alto — e com gestos: as incríveis histórias de 110 anos do pregão viva-voz

  • 2

    Auren (AURE3) completa 1 ano da compra da AES; MP do setor elétrico muda expectativas para dividendos?

  • 3

    Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

  • 4

    Desmotivação no trabalho no Brasil custa R$ 77 bi por ano, escala 6×1 beneficia engajamento e Geração Z é a que mais sofre: 25% tem ansiedade diária

  • 5

    Ibovespa reage e fecha outubro nas máximas do ano. Veja as melhores ações e as perspectivas para novembro

Publicidade

Quer ler as Colunas de Thiago de Aragão em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Gás do Povo: veja o que está incluso no programa
Logo E-Investidor
Gás do Povo: veja o que está incluso no programa
Imagem principal sobre o Qual o prazo para sacar o benefício com o cartão do INSS?
Logo E-Investidor
Qual o prazo para sacar o benefício com o cartão do INSS?
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Imagem principal sobre o 4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Logo E-Investidor
4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Imagem principal sobre o Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Logo E-Investidor
Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Imagem principal sobre o O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Logo E-Investidor
O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Últimas: Colunas
IRPF mínimo? A conta que sempre sobra para os mesmos contribuintes
Samir Choaib
IRPF mínimo? A conta que sempre sobra para os mesmos contribuintes

O discurso de “fazer os ricos pagarem mais” ignora que a maior parte da arrecadação já vem do topo da pirâmide formal

02/11/2025 | 12h00 | Por Samir Choaib
O sistema cria o vício e depois pergunta de quem é a culpa
Ana Paula Hornos
O sistema cria o vício e depois pergunta de quem é a culpa

A pressão emocional sobre jovens e crianças em um sistema que lucra com a vulnerabilidade e culpabilização das vítimas

01/11/2025 | 12h00 | Por Ana Paula Hornos
O Douro é o novo destino para quem busca luxo com alma
Valéria Bretas
O Douro é o novo destino para quem busca luxo com alma

O roteiro começa no Porto, com uma parada estratégica para comer, andar pela Ribeira, dormir com conforto e embarcar na viagem de trem mais bonita do país até a quinta de Ventozelo

31/10/2025 | 14h05 | Por Valéria Bretas
Como ter uma casa, um carro, uma moto e dinheiro investido ganhando R$ 2.800
Fabrizio Gueratto
Como ter uma casa, um carro, uma moto e dinheiro investido ganhando R$ 2.800

A verdadeira liberdade financeira nasce do comportamento, da disciplina de gastar menos, da paciência de investir e da coragem de adiar o prazer imediato

30/10/2025 | 19h45 | Por Fabrizio Gueratto

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador