A super quarta-feira (20) não decepcionou, pelo menos no quesito volatilidade. Investidores globais
adotaram um “tom” de espera antes da decisão de política monetária do FED, conhecida já durante a
tarde (15h) e, por isso, os mercados da Europa, que fecham mais cedo, ficaram sem uma direção única.
Nos EUA, o FED não trouxe surpresas ao anunciar a manutenção dos fed funds na faixa entre 5,25 e
5,5% ao ano, deslocando a atenção dos investidores para o comunicado da decisão e a entrevista do
presidente da instituição, Jerome Powell.
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Em sua fala, a autoridade monetária fez um balanço das condições do mercado de trabalho do país e do comportamento da inflação, sugerindo um possível cenário de corte de juros à frente, mas sem indicar o momento em que será possível iniciar a trajetória de afrouxamento monetário.
Após o evento, as bolsas de Nova York passaram a subir, permanecendo em alta, com os índices S&P, Nasdaq e Dow Jones renovando máximas de fechamento, ao mesmo tempo em que o rendimento do título de 10 anos teve comportamento volátil, com algum recuo prevalecendo.
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No Brasil, a bolsa também operou ao sabor do cenário internacional e firmou tendência durante a tarde. A queda dos juros futuros, antes da decisão do COPOM, ajudou no apetite ao risco. Ao fim da sessão, o Ibovespa exibia alta de 1,25%, aos 129.125 pontos e volume financeiro de R$ 22 bilhões.
Amanhã, os investidores locais devem se ajustar a decisão do Banco Central brasileiro que deve
anunciar (ainda na noite desta quarta-feira) o corte de 0,5 p.p. na Selic.
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